É o desejo mais universal e mais antigo da Humanidade e objeto de várias teorias filosófias e estudos. Nas últimas décadas, a psicologia descobriu alguns traços comuns aos "felizes"
Comprometer-se com os objetivos
As pessoas felizes têm muita energia e canalizam-na para cumprir missões. Os psicólogos defendem que quanto mais vemos um objetivo como parte de nós mesmos, mais energia iremos utilizar para o cumprir.
Encontrar significado no trabalhoAmy Wrzesniewski, uma psicóloga organizacional de Yale, lançou em 1997, juntamente com algumas colegas, um ensaio acerca de como as pessoas se relacionavam com o seu trabalho, identificando três formas de o encarar: como um trabalho, onde a pessoa se focava na parte financeira e na necessidade; como uma carreira, onde a pessoa se focava no avanço, e como um 'chamamento', onde se focava na alegria de realização, sendo o trabalho socialmente útil. A conclusão? As pessoas que encontram um sentido no seu trabalho são as mais felizes.
Passar tempo com pessoas que se gostaApesar de ser um cliché, a verdade é que estudos confirmam que passar tempo com pessoas que ama, o fará mais feliz.
Cultivar uma relação de longo-prazoRecentemente o New York Times referiu-se a uma investigação que concluía que "estar casado faz as pessoas mais felizes e satisfeitas com as suas vidas, ao invés daqueles que permanecem solteiros - particularmente durante os períodos mais stressantes, como as crises de meia idade."
Ingerir alimentos frescosUm estudo realizado em 2013 concluiu que comer bastante fruta e vegetais frescos tem um correlação positiva com a felicidade. Pessoas mais jovens que ingeriam entre sete e oito peças de fruta ou vegetais por dia, tinham níveis de felicidade mais elevados.
Fazer exercícioUm estudo holandês que observou 8000 pessoas entre os 16 e os 65 anos, concluiu pela importância do exercício no estabelecimento da felicidade: "pessoas que praticam exercício estão mais satisfeitas com a sua vida e mais felizes que pessoas de todas as idades que não o praticam."
Comprar experiênciasSegundo o psicólogo de Harvard Daniel Gilbert, se o dinheiro não compra felicidade, então não está a ser bem gasto, pois deverá ser usado para comprar experiências em vez de bens materiais. Num questionário realizado a mil americanos, 57% responderam que obtiveram mais felicidade quando adquiriram uma viagem ou foram a um concerto, ou outro evento, em vez de uma compra material. A razão deste impacto positivo deve-se ao facto de nos lembrarmos das experiências e assim as podermos apreciar durante mais tempo.
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